Poesia de TAIZÉ OLIVVEIRA
- Agustí Sánchez
- 29 dic 2015
- 2 Min. de lectura

Taizé Olivveira és cantautora, actriu i poeta brasilera. Va començar la seva trajectòria artística d'adolescent, a Salvador de Bahía, on va actuar en grups de teatre i en diferents projectes musicals . En 1999, Taizé lidera el grup de pop-rock Cactus Groove, juntament amb Eddu, guitarrista i cantautor. La banda va enregistrar un CD en directe en què feia versions. En 2001 va passar a Europa, on participaria en diversos festivals: Barcelona, Madrid, València i Ceuta. En 2006 va enregistrar el primer cedé Barcelona su primer CD: Algo así, y en 2007 va participar a la pel·lícula La carta esférica (Sony Pictures, Spain). En 2010 torna a Brasil i presenta “Algo assim” a Salvador de Bahía. En 2014 presenta el seu primer llibre de poesia Algures / En algún lugar, edición bilingüe portuguàs/castellà. En 2015 produeix el seu nou EP, "I body" que forma parte de la banda sonora de la pel·lícula De Chica en Chica, de Sonia Sebastián.
I com a mostra, dos poemes:
Despercebido
Passei
e vocé nem viu.
Seus ouvidos cegos
seus cabelos pretos
não puderam ler
a estrada aqui,
dentro do meu peito,
não puderam,não.
Sua mente lerda
seus ouvidos cegos
de nada se inteiram
com nada se importan.
Falem o que falem,
ouçam o que ouçam,
música, ruído,
um discurso falso
uma carne de pescoço
é sempre o que sobra
para gente comer.
Aberta
Eu tenho muitas contas de e-mail
e uma cara só.
Tenho muitos nomes e alcunhas
sob o meu nome,
muitos gostos e também desgostos.
Tenho diversas caras
sob esta,
aparentemente única;
habito varios seres
que em mim habitam,
que me perpassam.
Tenho muitas identidades,
abertas
todas
a novas possibilidades.
Desapercibido
Pasé
y tu ni me viste.
Tus oídos ciegos
tus cabellos negros
no pudieron leer
la carretera aquí
en mi pecho
no pudieron, no.
Tu mente lerda
tus oídos ciegos
de nada se enteran
y ni les importa.
Digan lo que digan
oígan lo que oígan
música, ruido
un discurso falso
Una carne de pescuezo
siempre es lo que nos sobra
para comer
Aberta
Eu tenho muitas contas de e-mail
e uma cara só.
Tenho muitos nomes e alcunhas
sob o meu nome,
muitos gostos e também desgostos.
Tenho diversas caras
sob esta,
aparentemente única;
habito varios seres
que em mim habitam,
que me perpassam.
Tenho muitas identidades,
abertas
todas
a novas possibilidades.
Agustí Sánchez

Si voleu més informació d'Agustí Sánchez o del seu inseparable Walrus Sinclair, seguiu-ne el blog:
http://classicfims.blogspot.com.es/
Comments